Acordo foi assinado no Colóquio Colibri, que reuniu pesquisadores brasileiros e franceses de tecnologia e informática
Um novo convênio entre Brasil e França permitirá a interligação de pesquisadores brasileiros a uma rede de 5.000 processadores de alta complexidade montada
O Colóquio Colibri é co-organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa
A rede de processadores constitui o projeto GRID’5000, mantido pelo INRIA. O convênio assinado permite a interligação desta rede com um processador da UFRGS, o que facilitará a produção de modelos complexos por cientistas brasileiros, como os utilizados, por exemplo, em análises climatológicas. “É um ato a mais dentro de uma colaboração tão rica como a do Brasil com a França”, destacou Philippe Navaux, presidente do comitê de organização do colóquio.
Conforme a diretora de relações internacionais do INRIA, Dominique Sotteau, o colóquio buscou avaliar os programas existentes e desenhar perspectivas futuras. Ela acredita ser importante incentivar a participação cada vez maior de estudantes nos programas, calcados num “sentimento de cooperação equilibrada”: “Queremos caminhar juntos e assim, avançar mais”. Wrana Panizzi, vice-presidente do CNPq, ressaltou que a perspectiva do órgão em relação à cooperação bilateral é ampliar ações focalizadas, em especial iniciativas como laboratórios internacionais associados (LIA). “O CNPq apóia atividades que permitam uma maior internacionalização dos grupos de pesquisa”, observou.
Nelson Maculan, co-presidente do Comitê de Programa Científico do colóquio, exemplificou a intensa comunhão entre a comunidade de pesquisadores brasileiros e franceses ao lembrar-se de um levantamento realizado na época que era reitor na UFRJ (entre 1990 e 1994). “Metade dos doutores da universidade tinha feito doutorado ou pós-doutorado ou havia trabalhado na França”, assinalou. A relevância da pesquisa acadêmica
Fonte: http://
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Revista Conhecimento & Inovação
ISSN 1984-4395